domingo, 19 de junho de 2022

Campanha nestes dias no Amazonas é marketing negativo, presidente!

Foto Edmar Barros/AP, motociata em Manaus neste 18/6

Evento de campanha eleitoral no Amazonas nestes dias de comoção mundial pela morte de Bruno Pereira e de Don Phillips é, no mínimo, falta de inteligência do marketing do candidato da situação. E mais ainda, quando o presidente se referiu à Zona Franca de Manaus, instituída no governo militar, no auge da ditadura, para completar que não seria ele, "o sexto governo militar"(?) a desprestigiar a região privilegiada. Desta forma, acantona seu público-alvo, doravante e para sempre, como essa gente, como essas 10 mil pessoas que foram ao seu encontro insensivelmente, para um passeio de motocicleta, como uma festa, enquanto o mundo inteiro pede um minuto de silêncio pelos dois assassinatos emblemáticos naquela região. Fica cada vez mais delimitado o eleitor de Bolsonaro, deixando os democratas livres e os de cultura mínima à vontade para não repetirem 2018 na urna, mesmo não devolvendo seu voto a Lula, o mesmo que lhe teriam dado e que não foi direcionado ao poste do ex-presidente, preso em Curitiba na época, condenado. Fossem inteligentes os marqueteiros do Planalto, ou tivessem ascendência mínima sobre o prepotente candidato, teriam contido esse arroubo e recomendado ele fizesse referência aos acontecimentos chocantes, deixando claro que, neste momento, valia muito menos os votos dos manauaras do que a dor dos amigos, dos admiradores e dos parentes de Bruno e Don Phillips. Fizesse isso, teria ganho muito mais mentes, mesmo que as mais ingênuas, mas todo voto conta na hora H. Feito o que foi feito como foi feito, afastou todo civilizado de votar, em "22", no 22, mesmo que todo civilizado instruído não vá para o 13. A não ser que todo civilizado instruído queira dar o troco...

(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).    

quinta-feira, 16 de junho de 2022

"Ex-contador de Lula é suspeito de lavagem de dinheiro com o PCC: R$ 16 milhões em loterias"


A notícia, tal como está posta nas manchetes, tem a intenção clara de chamar a atenção de quem lê e que tem mais entendimento e mais esclarecimento e, até, maior interesse pelos assuntos da política, mas deveria se restringir ao caderno policial, claramente deveria... E, olhe, não estou a defender o presidente Lula de nenhum malfeito que tenha, ele mesmo e os seus, praticado ou permitido, muito menos que esse expert contador tenha também acochambrado as declarações dos rendimento do pernambucano e dos parentes, todos milionários a partir do nada. Aliás, e justiça seja feita, o principal opositor do demiurgo de Garanhuns, o atual ocupante do Palácio do Planalto, tem trajetória de enriquecimento "lícito", para si e para os seus, também partindo do nada, incluindo ex-esposa, a quem, quase todos, detestam emocionalmente. No caso do presidente, não parece detestar comercialmente. Enfim, surgirão, ainda, mazelas dos dois lados, e nada abalará a trajetória polarizada nem de Lula nem de Bolsonaro, que só deixa a cadeira de presidente retirado por Deus, em suas palavras. Mas, a voz do povo não é a voz de Deus?...

(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).


sábado, 12 de fevereiro de 2022

Marcos Rocha tem cara de campeão mundial? Zé Rafael tem? Nem com reza "braba"!

 



Palmeiras em foto de Ali Haider/EFE

Chelsea em foto de Kamran Jebreili/AP

Ano passado, o Palmeiras do Abel Ferreira não fez nenhum gol no Mundial, diferentemente de agora, quando jogou uma vez e já fez 2 gols! Verdade que contra o Al Ahly, do Egito, jogou com domínio absoluto da bola e do jogo, e contra os grandalhões do Chelsea, boa parte afrodescentes fortões e com habilidade aliada a essa força física os transformam em favoritos, e para o adversário não vai ser a mesma coisa que enfrentar o time egípcio, de muita vontade, pouco físico e técnica pouco refinada. O time inglês, por sinal, teve um domínio ainda maior sobre o Al Hilal, no outro jogo semifinal, time muito empenhado em se defender a todo custo, com os onze dentro da pequena área, de irritar a quem assistia, até uma falha propiciar o gol do time de Lukaku. Esse tipo de defesa é como fazia a seleção italiana em mundiais, que se perdia jogo, perdia de um e olhe lá! Assim também foi a semifinal do Al Hilal, um a zero magrinho. Disseram os comentaristas das televisões brasileiras, que os Blues cansaram no segundo tempo (Quá-quá-quá!), e que Lukaku não está jogando em alto nível etc. etc. etc., tudo a fim de animar os palmeirenses, em busca de audiência para este sábado à tarde. Bobagem. Alguém pode sonhar em ganhar título em cima de um campeão europeu, que joga a Champions League contra os melhores jogadores do mundo inteiro, botando para digladiar um Zé Rafael da vida, ex-Bahia, de quem mantém o nível de jogo Série B; com Marcos Rocha? Que nem merece maiores comentários, não tem outro, vai tu mesmo. Mas tem o Myke... E "o grosso" Rony, que ganha honestamente seu dinheiro graúdo, depois do passe para o Breno Lopes fazer gol improvável de cabeça e de correr o tempo que o jogo tiver, basta arregaçar o calção, quase na virilha que o técnico português se encanta com o paraense que, aos 24 anos, quando o Palmeiras o contratou, já havia jogado no Remo, no Náutico, no Albirex Niigata (só pode ser time do Japão) e no Athletico do Paraná, agora, estrela do Mundial... No último jogo, contra o voluntarioso time egípcio, o técnico português do Palmeiras colocou de uma vez Breno Lopes e Deyverson, a quem, dizem, por gratidão pelo gol o feito improvável na final da Libertadores, contra o Flamengo, também favorito em Montevidéu, a exemplo do Chelsea, hoje. Junto com esses dois, ele aproveitou e pôs o recém-contratado, um tal Atuesta, que nem jeito de jogador tem, molão, passe ruim e tudo: que trio! Que trio!
Evidente que o coração palmeirense vai sofrer, mas vai torcer. Evidente que o cérebro não vai sofrer diante do inevitável... Ah, mas é um jogo só, e em um jogo só pode dar qualquer coisa. Claro que sim! Mas, além dos 90 minutos, tem mais 30 de prorrogação, o que transforma um jogo só em dois. E, se ainda assim, resistir, tem os pênaltis. E se, nessa altura do sábado, eu ainda estiver vivo e se os estrangeiros do time inglês perderem mais do que os palmeirenses, aí eu não sei o que vou fazer. Quem sabe eu peça uma pizza e saia da dieta rigorosa? Umas cervejas já estou tomando agora, daí o pedido de perdão pelas bobagens escritas.
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).   

domingo, 30 de janeiro de 2022

S. Bernardo 1x1 Palmeiras: o S. Bernardo não tem Mundial

 

Foto de Cesar Greco, Agência Palmeiras: Wesley no jogo com o São Bernardo

Com a desculpa de "rodar" o elenco, justificativa aceita por todo mundo que milita no futebol, o Palmeiras não conseguiu vencer um dos times de São Bernardo, há dois na cidade! Este, o adversário de ontem, na temporada passada jogava contra Velo Clube, Juventus, Sertãozinho, Atibaia e o outro São Bernardo, rebaixado à Terceira Divisão regional, e não jogou Libertadores! Seu técnico, Marcio Zanardi, não tem Marcelo Lomba nem Deyverson, nem o "seleção" Gabriel Menino nem Scarpa nem o internacional Rafael Navarro (que perdeu pênalti) nem o candidato a craque(?) o tal Gabriel Verón, conta com Gabriel Inocêncio, Luca Ferroni, Igor Fernandes, Rodrigo Souza, Léo Gomes e João Carlos, e, assim mesmo, time de A-2 paulista, empatou por 1 a 1 contra o candidato a disputar contra o Chelsea, em Abu Dabi. Aliás, nas duas vitórias anteriores, contra Novorizontino e Ponte Preta, dois times muito fracos, como são todos os interioranos, venceu porque era quase impossível não vencer. Se o Santos perdeu em casa para o Botafogo é porque é tão fraco quanto foi no ano passado, em que se salvou do rebaixamento paulista na última rodada, em jogo direto contra o São Bento, de Sorocaba, este, sim, rebaixado. Quero crer que o técnico muito bem pago, o português Abel Ferreira, seja mais esperto do que todo mundo e traga o título que falta aos palmeirenses, para que parem de nos zoar os adversários. O título da Copinha já veio, quem sabe não me surpreende também em Abu Dabi? Acho difícil! Lukaku contra Raphael Veiga ou Zé Rafael contra qualquer outro jogador dos Azuis, certamente a vantagem é para quem joga todo dia em nível de melhores do mundo, na Premiere League. Todos os resultados ruins doravante será debitados na conta do Mundial de Clubes, torneio aliás, que em 2021, esse mesmo Palmeiras terminou sem marcar gol e sem nenhuma vitória. Nem nos pênaltis! Tomara, repito, me surpreendam, mas quando eu vejo Deyverson e Roni, desisto de torcer e passo a rezar, é o que me resta fazer.

(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).    

sábado, 22 de janeiro de 2022

Agora é traidor quem dava a cara à tapa, "famiglia" não tem dó. Nem escrúpulo.

 

Ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, ex-protegido do clã familiar, agora é traidor do ideário deles. Foto: Dida Sampaio/Estadão.

A perseguição aos irmãos Weintraub, ex-ministro da Educação e seu irmão, o osasquense Arthur, justamente os que vomitavam nojeiras bolsonaristas, quando no governo, demonstra bem como funcionam as coisas entre eles, sem dó nem piedade. Não há racha nenhum, e, de tão pequeno e insignificante que é (o pensamento deles), se rachar não gera duas partes. O tal gabinete do ódio não liga para quem aponta seus canhões digitais, ficam isentos somente os que se mantiverem umbilicalmente ligados ao núcleo da "famiglia" central, por apego ao cargo ou por acolhimento a alguma possível candidatura futura próxima, muito mais de interesse dos donos do poder, para lhes garantir palanque e votos, do que propriamente para o apaniguado, via de regra lacaio da espécie mais baixa, pelego, puxa-saco que presta vassalagem porque não tem ideia, oco, e que precisa repetir a ladainha do Planalto para ter algum brilho e refletir alguma luz dos seus mentores para seus adictos. Assim já foram Joice Hasselmann, o apresentador Datena, que punha, ao vivo!, o presidente no ar, tinha telefones de todo mundo no círculo próximo, e parecia porta-voz, em seus dois programas diários, na rádio Bandeirantes (Manhã Bandeirantes, às 10 da manhã) e na TV (Brasil Urgente). Quis sair candidato a presidente, virou um desgraçado. Weintraub foi cogitado para concorrer ao governo de São Paulo, paulista que é, mas perdeu a boquinha para o "estrangeiro" Tarcísio de Freitas. A deputada Janaína Paschoal, ora fica de um lado, ora cai para o outro, também tendo nome ventilado, antes, para compor a chapa com Bolsonaro: já pensou? Para ela, o máximo! Prêmio pela participação no processo que levou ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. Enfim, como disse o deputado Eduardo Bolsonaro, e nisso ele tem razão, não há nenhum racha na direita(?), mas "apenas a separação do joio do trigo", queira isso significar o que for. E, parafraseando o presidente, desafiando os pretensos candidatos tempos atrás, "Nos vemos em 22", e já estamos em 22! Lula, Moro, Ciro, Bolsonaro, Doria devem ser os únicos que vão sobrar na corrida. Datena, deve vir a ser candidato a senador, pelo PSD e a deputada Janaína Paschoal a coisa parecida. Ao senado, tadinha, terá a concorrência da ministra Damaris, a que viu Jesus Cristo, quando subiu numa goiabeira. São essas as ideias dos que cercam o poder em Brasília nesses tempos bicucos.

(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).   


quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Mal nas pesquisas, juntar-se a Simone Tebet pra quê? Ajuda zero.

 

Simone Tebet e João Doria. Foto: Gabriela Biló/Estadão e Dida Sampaio/Estadão

Uma pena essa tentativa de arranjo PMDB-PSDB baseado exclusivamente no baixo desempenho nas pesquisas do governador paulista. Uma pena, acho o governador Doria uma boa aposta para administrar o Brasil. Ah, tá, eu sei que virão chuvas de ofensas dos dois lados polarizados, o dos apaixonados adictos de Lula e Bolsonaro, mas tudo bem, eu continuo achando que ele se sairia um bom estadista, coisa que não temos desde Fernando Henrique Cardoso, outro tucano. E por que o verbo no particípio? Exatamente pelo fato do que fala a matéria, o fraco desempenho do governador nas pesquisas. E juntar-se à senadora peemedebista não ajudaria muito. Daqui para frente, em vez de polarizada (Lula-Bolsonaro), começamos uma campanha tripolarizada, com o ingresso do ex-juiz Moro na parada, como alternativa do centro(?) ou da direita. Doravante, teremos cada dia mais Lula-Bolsonaro-Moro, mas é bom que se tenha presente que ainda tem muito chão pela frente, a campanha embora esteja na rua, na prática, ainda é velada oficialmente, mas só se fala nisso, que o presidente anda para cima e para baixo, inaugurando pequenas pontes e viadutos ou trechos de rodovia ou ferrovia, transposição do São Francisco ou passeando de motocicleta ou jet sky etc. Outro, o "pai da vacina", deseja e acredita que isso catapulte-o para o segundo turno direto, eliminando o presidente Bolsonaro e disputando contra seu desafeto petista. Já o Sergio Moro, a quem eu atribuía falta de carisma, tem melhorado as perspectivas a partir das pataquadas diárias do presidente da República, como essa de que "é boa essa variante Ômicrom", por exemplo. Vai entender... Depois, não reclame. Deste modo, subir nas pesquisas se juntando a Simone Tebet é o mesmo que trazer Geraldo Alckmin para ser vice do candidato do PT: nem Freud explica.

(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).